terça-feira, 29 de outubro de 2013

Burros e neo-nazis, a mesma luta.

Depois de 10 dias fora pela Flandres francesa e velha Albion, um fim-de-semana para esquecer. Primeiro a derrota do Real com o velho rival Barça, sem que a equipa e Ronaldo consigam ultrapassar a falta do playmaker Mesut Özil, vendido para o Arsenal. 
Depois veio no Domingo a queda no Dragão, apesar de a equipa ter mostrado qualidade e vontade de trazer do norte um bom resultado. É importante agora recuperar ânimo para dar uma resposta positiva já este fim-de-semana, afinal os campeonatos talvez não se ganhem nos clássicos mas seguramente perdem-se em deslizes com as equipas pequenas e do meio da tabela. 
Passada a fronteira, liga-se a TSF e percebe-se que está tudo na mesma. 900.000 desempregados, quase metade já sem qualquer subsídio, um ano de ainda maiores cortes no rendimento de quem tem o azar de ter o Estado como patrão, discussões sobre onde começar os cortes nas pensões de sobrevivência, se logo aos 410 ou se aos 590€.  
E o Governo anuncia que está ocupado a preparar legislação para limitar o número de animais de companhia em casa de cada português, ou seja não mais de 2 cães e 3 ou 4 gatos (em alternativa, nunca a somar).

Faz sentido, não faz? É curioso que não se introduzam limitações ao número de burros. 
Neste capítulo mantém-se o status quo actual. 
Neste fim-de-semana só tive pena de não ter assistido a uma merecida carga policial à antiga, daquelas em que não há nada que mexa que não seja varrido à bastonada sem piedade. 

Era o que mereciam aquelas dezenas de neo-nazis e skinheads que provocaram os desacatos nas Antas, seja qual for a cor verde ou azul que tinham por baixo das camisolas negras. Foi pena.     

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Curiosidades do dia

Aqui ficam as curiosidades do dia de hoje:
  • Josué punido com 1 jogo de castigo por cuspir num adversário. O Insua a época passada levou 2 jogos por ter feito exactamente o mesmo. Este jogo de castigo será cumprido contra o Trofenses, deixando-o livre para o jogo contra o Sporting. Curioso...
  • Depois do jogo miserável do André Almeida na passada sexta-feira contra Israel, Cédric assistiu a mais um jogo no banco.Curioso...
  • Assumindo publicamente que a escolha em Ruben Micael é completamente ridícula, Paulo Bento dá a titularidade a Josué, na sua segunda internacionalização. André Martins assumiu-se desde a época passada como uma excelente revelação a jogar numa posição entre o 8 e o 10, e teve assim o prazer de nem sair do banco, vendo no seu lugar um jogador que até há 2 meses atrás nunca contou para Paulo Bento (vestia outras cores...). Curioso...

Com o play-off garantido, torço sinceramente para que Portugal vá ao Mundial, pois nessa altura, e se as exibições de André Martins, Cédric, Adrien, William e Wilson continuarem ao nível deste início de época, seria demasiado escandaloso estes jogadores não estarem entre escolhas finais do nosso iluminado seleccionador.


Por fim, uma palavra para os sub21 que, sob o comando de Rui Jorge, somam 9 pontos em 3 jogos, rubricando sempre exibições bastante convincentes.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Cegueira ou mãozinha de terceiros??

André Almeida titular em vez de Cédric... Um jogou 3 jogos esta época, o outro é titular indiscutível do segundo classificado do campeonato.

Ricardo Costa titualar, Neto no banco... Neto já provou que é o único central com o mínimo de qualidade para render um dos titulares, mas algo se passou, plos vistos...

Ruben Micael titular no meio campo, sem que Adrien ou William tivessem sido sequer convocados!!

Eu nunca irei torcer para que Portugal perca, mas se acontecer, haverá apenas um culpado!!! (os toscos que ele escolheu pra jogarem não têm culpa dessa sua condição)


A partir de hoje, a minha paciência para o Paulo Bento acabou!!!!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Paulinho Bento... Vê se acordas...

Soube-se hoje que Raul Meireles se lesionou e quem é que é chamado para o substituir?

Resposta óbvia: William Carvalho.

Resposta certa: Custódio.

(enfim...)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Incompetentes - Aldrabões - Gatunos

Este post está na fronteira do razoável para este blog, no formato combinado entre os autores.    Mas arrisco, neste Out.2013, escrever o seguinte com todas as letras:

Após o congelamento forçado de salários há 4 anos (e correspondente perda para a inflação), após o corte cego de 10 a 15% no valor nominal, após a sobretaxa de solidariedade de 3,5%, as taxas de IRS até 45%, a suspensão dos subsídios de férias e Natal, o congelamento há anos de avaliações, promoções e prémios,  o alargamento do horário de trabalho, quem nos governa anuncia despudoradamente agora a harmonização (corte) de pensões e a redução de 5% provisória a passar a definitiva nos salários dos trabalhadores da Administração Pública portuguesa.
Isto, ao mesmo tempo que se balbuciam louvores hipócritas à capacidade trabalho e qualidade do “funcionário do Estado”, sempre que as Finanças entregam o Orçamento a horas, que um criminoso é apanhado pela Polícia, que um novo transplante é realizado num Hospital ou quando mais um Bombeiro morre em serviço. 
Neste último caso, têm de dar a quem cá fica a notícia da redução prevista da pensão de sobrevivência já para o ano e com efeitos retroactivos.
Neste despudor a única coisa que não falta e que nunca se põe em causa são os milhares de milhões sempre disponíveis para injectar no sector financeiro falido e fraudulento e a generosidade no recrutamento de adjuntos, assessores e especialistas pagos pelas rubricas orçamentais públicas.


Posto isto, ponho-me a pensar… se faz algum sentido chamar incompetentes, aldrabões e gatunos aos árbitros portugueses da 1ª Liga de Futebol?

Ora, convenhamos que faz muito pouco sentido, mesmo.

Candidatos ao título?

Deixo aqui um texto escrito por Lion73 e postado no ForumSCP.

« 17 pontos em 21 possíveis, melhor ataque, melhor defesa, o melhor futebol da liga, não sendo brilhante, estádios muito bem compostos, seja em Alvalade ou fora e a possibilidade de, na próxima jornada, conquistar a liderança da liga, isto quando está cumprido cerca de um quarto da competição.


Penso que estão superadas as melhores expectativas dos Sportinguistas e é visível o efeito surpresa que este Sporting renovado tem tido no mundo do futebol, que jogo após jogo, vê os opinion makers da praça a engolir em seco e a começar a incluir o Sporting nas contas da liga.

A discussão, agora, passa pelas reais capacidades desta equipa na luta pelo título, pela análise do discurso do presidente e do treinador, elogiando o realismo, mas querendo forçar um Sporting de peito feito e a sua assumpção como real candidato. Ora isto não é inocente. 

Duvido que a generalidade dos analistas e adeptos veja esta equipa do Sporting como um competidor à altura de um FC Porto hegemónico e da armada sérvia do Benfica. O Sporting interrompeu uma espiral competitiva negativa de longa data, vem de uma época em que o cenário de descida de divisão não terá sido totalmente irreal e com uma imagem deplorável de clube sem rumo, falido e até, ao contrário dos valores transmitidos durante uma história centenária, enlameado por actos ilícitos que envergonharam os Sportinguistas e não houve milagres que façam pensar que o clube entrou no paraíso quando há pouco tempo estava no inferno. Há quem esteja desejoso de ver no Sporting um discurso que mostre expectativas acima das capacidades que consideram que este clube tem. Porque assim o tombo seria maior, a derrota seria mais dolorosa e haveria matéria para se espetar a faca na ferida de um outrora moribundo convencido que a recuperação é total. 

Não comungo da ideia que, o Sporting, pela sua história, é sempre um candidato ao título. Talvez devesse ser assim, mas não tem sido e não é. Nos últimos 30 anos, conto pelos dedos de uma mão ou pouco mais,  as épocas em que havia, à partida, condições reais para se chegar ao primeiro lugar. Vi, entre 1985 e 1994, nada mais que 3ºs e 4ºs lugares, com um ou outro brilharete até ao Natal e apenas uma Supertaça conquistada. 

A conquista dos títulos de 2000 e 2002, em vez de servirem de base para a construção de um Sporting mais forte e mais sustentável, serviram apenas para relaxamento e de alívio pelo fim dos períodos de seca, sem grandes preocupações estratégicas para com o futuro do clube. Foi um sucesso efémero, fruto de uma conjugação feliz de factores, muito mais que por um trabalho sério e sustentado.

Quase até ao fim da década de 2000, a consciência do dever cumprido por 2 míseros títulos de campeão e os obstáculos vividos por um projecto imobiliário não rentabilizável e que asfixiou o clube, levou a um cenário de serviços mínimos, assente nas valências da formação do clube, no trabalho sério de um treinador que deu cara pelo seu trabalho e pelo trabalho dos outros e criou valores pouco naturais -  num clube com uma massa adepta fiel, presente e unida – como comodismo e laxismo e mais tarde, porque inevitavelmente os Sportinguistas não estavam preparados para uma recriação do seu clube para algo diferente dos valores dos fundadores e insultante para o seu passado glorioso, a clivagens profundas entre os próprios adeptos e a um cenário de guerra civil, algo impensável há muitos anos atrás.

Num momento de mudança e de crença no futuro, a nossa história não nos obriga a outra coisa que pensar em grande, mas fazendo-o com o realismo que a conjuntura actual exige e com a consciência dos erros do passado.

O Sporting não é candidato a outra coisa que mudar o rumo que quase o fez cair no abismo fruto de uma gestão irresponsável que originou o descalabro financeiro e a destruição, quase conseguida, daquilo que este clube tem de melhor, que é o amor e o orgulho dos seus adeptos.

O Sporting não é candidato a outra coisa que não seja vencer o próximo jogo.

O Sporting não é candidato a outra coisa que não seja ter as camisolas mais suadas no fim de cada desafio, chegando ao fim de cada 90 minutos com a sensação de dever cumprido, independentemente do resultado.

O Sporting não é candidato a outra coisa que ter um grupo responsável, solidário e respeitador.

O Sporting não tem as armas dos rivais. O Sporting não tem as mesmas soluções , nem em qualidade, nem em quantidade. O Sporting não tem o poderio financeiro do Benfica e do Porto. Não há que ter vergonha de admitir a realidade. A aceitação da mesma é uma responsabilidade de todos nós. Isto se queremos dar tempo a um trabalho de médio e longo prazo.

Mas exactamente pela realidade ser a que é, que todos nós, adeptos, jogadores, treinadores, dirigentes, temos que ter a capacidade de auto superação, no apoio, no trabalho e na responsabilidade na construção de um Sporting melhor que nunca.

Candidatos ao título? Irrelevante. O futuro campeão não precisa de preencher um formulário de candidatura ao primeiro lugar e assiná-lo. Ganhará quem fizer mais pontos. »


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ESCÂNDALO: 7 ANOS DEPOIS MAXI É EXPULSO







Expulsar Maxi Pereira 7 anos depois não faz sentido nenhum.
É tão anacrónico como julgar Radovan Karadzic 11 anos após a guerra da Bósnia. 


domingo, 6 de outubro de 2013

4-0 ao Vitória de Setúbal em Alvalade !

Assim dá gosto ver a equipa jogar...

A primeira parte foi difícil, com o Setúbal a fazer pressão muito alta, logo desde o momento em que o Sporting começava a construir o seu jogo e resolveu-se com uma oferta na desmarcação de Montero feita por um atraso disparatado ao guarda-redes da equipa visitante. 

Montero marcou com muita classe, numa finta simples que deixou a baliza à sua mercê. 
Na 2ª parte o resultado foi crescendo mostrando uma equipa que joga de forma empenhada e solidária, dando margem para que o talento individual venha ao de cima, sem stress nem pontapé para a frente como na época passada. 
Notas positivas: Montero, 9 golos, sempre a marcar e a dar jogo aos companheiros para criarem jogadas de perigo - Piris, uma boa estreia a integrar-se no ataque sem pôr em causa a missão de defender - Adrien e Carrillo, a jogarem bem e a merecerem o prémio do golo marcado - William Carvalho, um jogador enorme a encher o meio-campo, a marcar os adversários e a dar sempre a bola na direcção certa pronta para jogar - a defesa e Patrício, atentos e sem sustos e Carlos Mané, uma estreia num dia em que não se podia exigir melhor ambiente para atingir a equipa principal.
Nota negativa: um penalti duvidoso a favor do Sporting, escusado e típico neste árbitro que insiste em inventar. Enfim, esperemos que não venha a fazer falta no próximo jogo...