Estava há pouco a ouvir as conclusões, em conferência de imprensa dos responsáveis (?) das finanças deste País, após a 7ª Avaliação Regular da Troika.
Resultados: pequenos lapsos de milhares de milhões de Euros na previsão do déficit feita há menos de 6 meses, de centenas de milhares nos números do desemprego, de mais de 100% na taxa de recessão e no dobro nos prazos previstos de ajustamento.
No fim, ao que parece, a Troika dá nota positiva a esta 7ª Avaliação Regular.
Porque raio não tive eu professores assim na Faculdade na década de 80?
Teria seguramente sofrido muito menos para concluir (sem equivalências) a Licenciatura.
Mas, se aqui está tudo visto e revisto, tenho uma grande esperança que no Clube do meu coração haja gente mais competente e séria.
O próximo Presidente do Sporting não tem de ser um génio, não tem de ser um Rei do Petróleo e um David Copperfield ou um Luís de Matos do futebol.
Tem de ser um exemplo de dedicação, sagaz nas escolhas, presente nos confrontos, realista nas metas e exigente no esforço para obter resultados. Tem de ser mobilizador e fazer-nos a todos acreditar que é possível lutar e ganhar. Tem de provar que somos melhores e diferentes. Tem de tirar partido do génio, da ambição e ilusão que há nos jovens da Academia e nas modalidades. Tem de honrar os que no passado fizeram grande este Clube extraordinário.
Tem de ser um homem honesto e sério connosco.
Para José Couceiro ou Bruno de Carvalho – o desafio é este.
E não é assim tão difícil – basta não repetir os erros e as trapalhadas recentes e metade do trabalho está feito.
Se o próximo Presidente do Sporting for assim, damos uma lição ao País.
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