Acabou há pouco o jogo que fecha a primeira volta do campeonato entre Estoril Praia e Sporting. Num António Coimbra da Mota esgotado apesar dos “preços de Mundial em estádio de Distrital”.
No Sporting, a novidade (se é que lhe podemos chamar assim) foi Ivan Piris a substituir Jefferson, suspenso por um jogo. Havia muita expectativa para o jogo de hoje, pelo desempenho das duas equipas na corrente época.
O jogo começou durinho e durinho se manteve durante os 90 minutos. Muito batalhado no centro, com William pelo Sporting e Gonçalo Santos pelo Estoril, numa autêntica batalha campal no meio campo que ficou congestionado e sem espaço para Andrien e Martins distribuírem para a frente de ataque.
No segundo quarto de hora de jogo, vimos as duas últimas oportunidades da primeira parte. Primeiro, o remate de Wilson a passe de André Martins e depois a defesa do enorme Patrício que acabaria por cumprir mais um jogo sem sofrer qualquer golo.
O equilíbrio táctico e intenso contacto que marcaram a primeira parte, continuaram após o intervalo até Jardim mexer no jogo. Com a saída do Wilson e do Carillo (com o entusiasmo do costume) e entrada de Capel e Slimani, a equipa ganhou mais corpo no último terço mas acabou por não ter sido suficiente para fazer a diferença prática no que diz respeito ao jogo.
Mais uma oportunidade clara de golo de cada lado pincelaram a segunda parte dum jogo meio abrutalhado que era importante ter ganho – não pela circunstância de amanhã haver clássico, mas por ser mais um jogo onde os golos e os 2 pontos que fugiram fazem sempre falta.
Pedro Proença (o “so-called” melhor do Mundo) não esteve particularmente bem, a contribuir para o ritmo baixo da partida. Com o sorrizinho desconcertante do costume, decisões tardias e critério incompreensível num jogo de choque, Proença conseguiu aquilo que sempre gostou muito. Aparecer.
Enfim, 3ª feira há mais.
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